Sabrina Fidalgo é uma multipremiada diretora de cinema e roteirista brasileira. Ela foi nomeada pela publicação norte-americana BUSTLE em oitavo lugar na lista “36 Female Filmmakers Across the Globe Who Are Breaking Ground In Their Own Country”. Estudou artes cênicas e teoria do teatro pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNI-RIO), cinema pela Escola de TV e Cinema de Munique (Alemanha), videoarte pela EAV - Escola de Artes Visuais do Parque Lage e foi bolsista do curso de especialização em roteiro cinematográfico pela ABC Guionístas na Universidad de Córdoba, na Espanha. Seus curtas e médias-metragens como “Black Berlim” (2009) e “Personal Vivator” (2014) já foram exibidos em mais de 300 festivais ao redor do mundo. O média ficcional “Rainha” (2016) ganhou mais de 30 prêmios, entre eles o troféu de Melhor Filme pelo Júri Popular do 26º Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema e foi selecionado no IFFR - International Film Festival Rotterdam, entre outros. Seu curta seguinte, “Alfazema” (2019), entre outros, também ganhou o troféu de Melhor Filme do Júri Popular no 29º Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro, foi premiado com os Candangos de Melhor Direção e Melhor Trilha Sonora no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além de ter sido um dos finalistas da 20º edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria “curta-metragem”. Em 2020 Fidalgo foi escolhida presidente do júri do 48º Festival Brasileiro de Cinema de Gramado, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar esse cargo. Em 2022 voltou a fazer parte do júri da 50º edição do mesmo festival. Ainda em 2022 Fidalgo teve a sua videoinstalação, “Voyage, Voyage”, selecionada pela prestigiada galeria de arte “A Gentil Carioca” para participar na 17º edição da exposição coletiva “Abre-Alas”. Em 2023, Sabrina foi convidada para participar do programa TALKS, realizado pelo The55Project, com curadoria de Jennifer Inacio, onde exibiu seus filmes na Maison de France da NYU - New York University, em Nova York. No mesmo ano sua vídeo-performance “Black Joy” (2023) foi comissionada pelo museu francês La Fab. a participar da exposição coletiva “Afirmação- l’affirmation d’une génération", na Galerie du jour, em Paris. “Black Joy” também foi convidado a participar da mostra de videoarte “Brasil Imprevisto” no festival Les Rencontres de la Photographie Arles, em Arles, sul da França. Em setembro de 2024 "Black Joy" foi selecionado para participar simultaneamente da exposição ZELO, dentro do programa de videoarte MIRA da feira de arte contemporânea ArtRio e na plataforma streaming do museu norte-americano Pérez Art Museum Miami. Seus próximos projetos incluem duas estreias no formato longa-metragem; o documentário “Time to Change” - em coprodução com a Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil com apoio da Ford Foundation, Open Society Foundations, patrocínio da Drogasil e Lei Paulo Gustavo - e o longa-metragem de ficção “Karnaval”. Ambos os projetos estão sendo produzidos pela Gullane e Fidalgo Produções. Desde 2021 Fidalgo colabora como colunista digital da Vogue Brasil.