Marcos Schechtman é um diretor de televisão brasileiro. Seu início foi na Rede Manchete quando, em 1987, dirigiu a novela Carmem. Continuou por anos nessa emissora, que vivia um momento de prestígio. Em 1988, fez Olho por Olho, e no ano seguinte Kananga do Japão. Em 1990 fez outra novela importante, A História de Ana Raio e Zé Trovão e, em 1991, Amazônia. Em 1993 fez Guerra Sem Fim. No ano de 1995, Schechtman passou para a Rede Bandeirantes, onde dirigiu A Idade da Loba e, em 1996, O Campeão. Em 1998 foi para a Rede Globo, onde dirigiu Corpo Dourado e, no ano seguinte, Suave Veneno. Em 2000, dirigiu Laços de Família, em 2001 O Clone, em 2003 Celebridade, em 2005 América e, em 2009, Caminho das Índias. Em 2009 recebeu como diretor, ao lado de Glória Perez, a autora da novela Caminho das Índias, o Prêmio Emmy de melhor telenovela do mundo do ano, nos Estados Unidos. Schechtman também dirigiu as minisséries O Marajá, A Casa das Sete Mulheres e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, além dos seriados Família Brasil e Casos e Acasos. Em 2015, a Rede Globo resolve rescindir contrato com Schechtman após seu último trabalho na TV. Em 2016, o diretor Marcos Schechtman passa a diretor de cinema da Globo Filmes, tendo como primeiro filme desta parceria o Vidas Partidas, com tema sobre a violência contra a mulher e implantação da Lei Maria da Penha no Brasil, lançado no mesmo ano. Em 2017, inicia seu projeto do filme sobre o grande bailarino brasileiro Thiago Soares, que é primeiro solista do Royal Ballet de Londres e considerado um dos mais importantes artistas da dança do mundo. O projeto está ainda em curso, com previsão de conclusão em 2019.